No mesmo dia em que W foi demitido, uma confusão danada ocorreu na Academia de Letras. Não havia substitutos para W. A chamou B para ajudar a F e a P naquilo que era função e domínio de W. B assuntou o porquê daquilo tudo. Foi quando F e P relataram o corrido: a demissão de W. Mas seria possível, um signo tão bom, que a ninguém incomodava, discreto apesar de notório? E o pior é que nem o L ou o D, os reais chefes de W, fizeram qualquer queixa da sua suposta incompetência a K. Caiu por terra esse argumento.
Por detrás dessa história, o pano de fundo é a corrida eleitoral na salada de letras que decidirá o líder do alfabeto. CA versus AS. O pecado de W foi ter amizade com N, completamente alinhada a AS – ou simplesmente S para os mais chegados. Ingenuidade de W: nessa selva de letras, amizades inapropriadas podem significar a exclusão da dança do beabá. Mas no Governo de CA é assim mesmo, ou alfabetiza na cartilha ou vai pra rua. Que vire poesia marginal, concreta ou essas porcarias que o povão não entende e não tem acesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário